domingo, 28 de fevereiro de 2016

4º Jornada, 2ª Fase - UDCB 0 - 1 Louredense FC

Decorreu ontem no Campo dos Unidos o jogo relativo à 4ª jornada do campeonato que opunha a nossa equipa à equipa do Louredense. O terreno encontrava-se em bom estado mas as condições climatéricas não eram as melhores derivado o grande frio e muito vento que se fazia sentir.

A nossa equipa alinhou com:
- André Taniça
- Marcos Parreira
- Renato Correia
- André Pontes
- Nuno Julião
- Miguel Ramos (c)
- Paulo Amaro
- Dinis Ferro
- Bruno Alvito
- Mauro Mira
- Duarte Pelado

Suplentes:
- José Cruz
- Daniel Correia
- Valdemar Moisão
- Bernardo Xavier
- Fábio Acosta
- Artur Mira
- Manuel Fernandes

O jogo começou com as equipas um pouco retraídas. O jogo disputava-se sobretudo a meio-campo e as oportunidades de golo ao longo do primeiro tempo foram poucas ou quase nulas.
No entanto, o Louredense pareceu chegar mais vezes à baliza defendida por Taniça mas este ou os seus colegas resolviam os lances tranquilamente. Por outro lado, a nossa equipa também pouco incomodou Rui Palma apenas acontecendo algum perigo em lances fortuitos.
Uma primeira parte com pouca história com as equipas a arriscarem pouco e a ser um futebol pouco vistoso.

Para a segunda parte o jogo foi um pouco diferente derivado às alterações feitas. O jogo foi mais aberto e consequentemente mais animado. Agora, as duas equipas conseguiam chegar rápido à baliza contrária e apenas a falta de eficácia fazia com que o marcador não se alterasse.
Os lances sucediam-se e parecia que a bola não ia entrar na baliza. Num desses lances a bola chega a Artur Mira que na cara do guarda-redes e tenta o desvio do alcance deste, mas uma superior "mancha" impede o 1-0. Pouco tempo depois, e como se costuma dizer "quem não marca sofre", surge o golo do Louredense num lance um pouco confuso mas parece-nos que o remate, frouxo diga-se, sofre um desvio e engana André Taniça que ainda tentou mas não conseguiu tirar a bola que caprichosamente ia a entrar para a baliza.
Até final, os habituais chutões para a frente na tentativa desesperada de empatar a partida mas o resultado não mais se alterou.

Homem do Jogo: André Pontes - Embora a derrota, foi um dos melhores e dos mais inconformados jogadores que pisaram o pelado. Correu muito, cortou muitas bolas quer em lances individuais quer em linhas de passe e demonstra uma capacidade física invejável na forma como se dá ao jogo.

Trio de Arbitragem: Um jogo que não foi difícil de ajuizar e em que o árbitro passou despercebido, portanto, uma arbitragem regular.

- André Taniça - Nada pôde fazer no lance do golo.
- Marcos Parreira - Cumpre defensivamente mas deve melhorar na fase de construção, passe e progressão.
- Renato Correia - Esteve por vezes demasiado desligado do jogo por picardias que afectaram a sua performance.
- André Pontes - Boa exibição. Apenas não conseguiu travar o lance do golo.
- Nuno Julião - Esteve discreto. Limitou-se a cumprir a sua função e não apostou muito ofensivamente.
- Miguel Ramos (c) - Exibição razoável mas não esteve nos seus melhores dias.
- Paulo Amaro - Esteve bem no jogo até ser substituído. Tinha amarelo.
- Dinis Ferro - Tentou aparecer, sobretudo na primeira parte, em zonas de finalização mas nunca conseguiu ligar o seu jogo de forma esclarecedora.
- Bruno Alvito - Não esteve particularmente feliz neste jogo.
- Mauro Mira - Demasiado desligado do jogo. Pode acrescentar muito mais à equipa do que aquilo que tá a demonstrar.
- Duarte Pelado - Esteve endiabrado e possuiu bons pormenores ao longo do jogo mas pecou na finalização e em alguns momentos na decisão do seu passe.
- Daniel Correia - Entrou para uma zona difícil do terreno quando o jogo já se encontrava um pouco partido. Não conseguiu fazer a diferença.
- Valdemar Moisão - Incomodou o guardião do Louredense nos últimos instantes da partida.
- Bernardo Xavier - À semelhança de outros jogadores não esteve também ele feliz nas abordagens que teve.
- Fábio Acosta - Esteve ativo nos minutos em campo mas não conseguiu nada de relevante nem fazer uso do seu bom remate.
- Artur Mira - Tentou remar contra a maré a partir da 2ª parte. Teve o golo nos pés mas o guarda-redes defendeu.

Resultado que se pode considerar de duas formas na nossa óptica. Injusto na medida em que nenhuma das equipas foi superior à outra e talvez o empate seja o resultado que mais se enquadrava. Justo porque o Louredense conseguiu introduzir a bola na baliza por uma vez e por isso ganhou. Parabéns ao Louredense.

A entrevista rápida não foi realizada de novo pois o forte vento impossibilitou que o video tivesse a qualidade mínima desejada para conseguir perceber-se.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Entrevista a Jéssica Estevens e Sónia Sousa, duas mulheres que integram a Direcção do UDCB

Num tempo em que o género feminino ainda poderá ser olhado com desconfiança no mundo do futebol, mesmo que amador, existe cada vez mais a presença de elementos femininos não só a jogar mas também em cargos diretivos. Assim esta pequena entrevista visa conhecer melhor duas pessoas que têm estado ligadas ao nosso clube ao longo desta temporada e que possa permitir que mais elementos ganhem coragem para o fazer não só no nosso clube como também em todos os outros clubes do nosso distrito.
Olá Jéssica e Sónia e antes de mais agradecemos a vossa disponibilidade para realizar esta entrevista e darem-nos a conhecer melhor.

Pergunta: Começo por ti Jéssica, o que te fez aceitar o convite para integrares os corpos diretivos do UDCB?

R: Desde muito cedo que acompanho o UDCB, fui sempre ver os jogos tanto quanto me foi possível, compareci em eventos do mesmo e sempre frequentei muito a sede. Quando me foi feita a proposta, rapidamente vi uma oportunidade de me aproximar de um gosto que trago comigo desde criança: o futebol. Acho que de certo modo fui à experiência, sem saber do que se tratava visto que nunca participei em algo do género, vi ali uma hipótese de contribuir em algo para a minha terra e não hesitei.

Pergunta: E tu, Sónia? Antes de serem eleitos já sabias o que irias fazer dentro do clube?

R: Bem antes de mais quero felicitar a iniciativa desta entrevista que acho que apresenta um tema importantíssimo, e espero que abra portas e desenvolva mentalidades, tanto no U.D.C.B. como em qualquer outro Clube. Tal como referiste na introdução Tiago “o género feminino ainda poderá ser olhado com desconfiança no mundo do futebol...”, mas tanto eu como a Jéssica somos a prova de que as coisas mudaram. Respondendo, concretamente, à tua pergunta, antes de fazer parte do U.D.C.B. não tinha ideia de qual seria a minha função exatamente, mas a partir do momento em que recebi o convite aceitei-o e pensei que fosse qual fosse a função que iria desempenhar iria exercê-la o melhor possível dentro das minhas capacidades e conhecimentos. Não desfazendo nenhum dos elementos que já passaram pelo Clube, e que fizeram um excelente trabalho, é importante um espírito jovem e inovador e por isso tenho imenso gosto em fazer parte do U.D.C.B.

Pergunta: Embora a época ainda esteja em curso, qual é o balanço que fazem daquilo que estava programado e aquilo que já conseguiram realizar?

Jéssica:  Como é óbvio há sempre mais projetos idealizados do que realizados por diversos motivos. Mas no geral penso que todos os que realizamos foram bem sucedidos e do agrado de todos que os acompanharam de perto.

Sónia: Penso que a maior parte dos projetos que estavam programados foram ou irão ser realizados, e haverá outros que, concerteza, ainda surgirão sem estarmos à espera, por isso, o balanço é positivo. É claro que projetos idealizados são muitos, poderias até questionar-me sobre esse assunto e eu responder-te-ia que, infelizmente, não depende tudo de nós e a conjuntura do nosso País não nos permite por em prática alguns projetos. Fora esta questão do País que toda a gente acompanha, tudo o que temos feito em prol do Clube tem estado à vista e fazemo-lo com muitos esforço e dedicação.

Pergunta: Têm acompanhado a equipa sobretudo nos jogos em casa. O que têm achado das performances da equipa?

Jéssica: Acho que temos um bom plantel. Todos diferentes claro, mas generalizando, a equipa é unida e isso reflete-se nos bons resultados que nos tem mantido no pódio e nos levaram à segunda fase. Uns jogos melhores que outros sem dúvida mas o futebol é assim mesmo; imprevisível. E é isso que o torna tão cativante a meu ver.

Sónia: A equipa está de parabéns tal como o seu treinador, obviamente. Tal como em todas as equipas de futebol há momentos bons e maus e nem sempre corre tudo como desejamos, mas os obstáculos fazem parte e o futebol é um desporto em que tudo pode acontecer. Penso que estão num bom caminho e espero que se mantenham, principalmente, UNIDOS. A prova da qualidade da nossa equipa revela-se quando olhamos para as bancadas do Campo dos Unidos e notamos uma maior afluência aos nossos jogos. É gratificante e as pessoas admiram este futebol, ainda que amador, dão opiniões, divertem-se e convivem de perto com tudo isto que é o U.D.C.B.

Pergunta: A vossa relação com os outros intervenientes, quer jogadores e outros diretores é boa?

Jéssica: Eu diria que sim. Obviamente há pontos mais altos e outros mais baixos, não é fácil ser sempre tudo um mar de rosas quando somos personalidades diferentes em muitos aspetos. E apesar da desistência de alguns elementos ao longo do mandato (cada um com as suas respetivas razões e respeitadas claramente) e da pressão de todo o trabalho que temos enquanto diretores, diria que no fim extraímos daqui boas amizades e bons momentos. Em relação aos jogadores não tenho qualquer razão de queixa, são todos bons rapazes.

Sónia: No que toca à direcção, damo-nos todos bem. É claro que “cada cabeça sua sentença” e, por vezes, demora-se mais um pouco a chegar a um acordo, mas somos todos adultos e tudo se resolve. Em relação aos jogadores, sócios e simpatizantes não apresento qualquer razão de queixa, só tenho de lhes agradecer por estarem connosco e nos apoiarem.

Pergunta: Acham que os jogadores respeitam e vêem com bons olhos dirigentes femininas?

Jéssica: Sim, não se passou nada que prove o contrário. Acho que esses até se sentem gratos pelo trabalho que eu e a Sónia temos realizado para eles. Principalmente na questão da limpeza. Toque feminino é logo outra coisa!

Sónia: Penso que não há entraves no facto de existirem dirigentes femininas, pelo menos no meio em que estamos inseridas. Sempre me senti respeitada. Até porque o facto de haver mulheres numa direcção e estarmos presentes, sempre que é possível, também faz com que os ânimos por vezes não se exaltem tanto.

Pergunta: Quais as mais-valias que acham que trouxeram para dentro do clube?

Jéssica: Acho que qualquer pessoa que mostre um certo empenho, que idealize e queira ver frutos já é uma mais valia. E falando por mim, a minha dedicação a este clube desde o primeiro dia é o melhor que posso dar. Não desvalorizando qualquer outro membro porque nós somos um todo, uma equipa, todos somos uma mais-valia e quantos mais melhor.

Sónia: Somos uma mais-valia tal como todos os elementos, não há distinção. Secalhar preocupamo-nos com outras coisas. Como uma equipa que somos temos de nos completar e o que uns não fazem os outros estão lá, ou deveriam estar lá, para que as coisas corram bem. Temos de nos ajudar uns aos outros, porque ninguém consegue fazer tudo sozinho.

Pergunta: Por último, querem deixar algumas palavras para os leitores do blogue, adeptos e simpatizantes do clube?

Jéssica: Queria agradecer a todos pois sem eles o nosso trabalho não teria tanto valor; porque a felicidade que obtemos ao sermos bem sucedidos só é real por ser partilhada com todos os que nos acompanham. Queria também pedir que continuem a participar nos nossos eventos, a ir assistir aos jogos da nossa equipa, vejam e divulguem as publicações do blog e sobretudo continuem a divertir-se com todo o despertar de emoções que o futebol carrega. Sem o vosso contributo nada disto seria possivel. Um grande obrigado a todos e também a ti, Tiago, por toda o tempo dispensado ao clube e por teres realizado esta entrevista.

Sónia: Quero agradecer a todos, tudo o que fazemos é pra vocês que nos acompanham no terreno e no nosso blog. Disponibilizo-me para qualquer esclarecimento, e principalmente que manifestem a vossa opinião seja ela qual for. Agradeço todo o apoio e carinho que me têm demonstrado ao longo destes 9 meses de mandato. Tiago obrigada por esta entrevista tão importante.
Como Presidente da Assembleia do U.D.C.B., resta-me fazer um agradecimento especial a todos os sócios que tem as suas quotas regularizadas e que frequentam, não só os jogos, como também a nossa Sede.
Para finalizar, quem quiser tornar-se sócio pode fazê-lo na nossa Sede ou junto de qualquer um dos elementos da direção.
“MULHERES NÃO HÁ MAL NENHUM EM FAZERMOS PARTE DA DIREÇÃO DE UM CLUBE.”
Mais uma vez muito obrigada todos!!!

Jogo Treino - UDCB 2 - 1 Salvadense

A nossa equipa e a equipa do Salvadense que disputada a 2ª Divisão Distrital realizaram um jogo treino no Campo dos Unidos na passada 5ª feira pois as duas equipas enfrentam agora uma paragem que no caso do Salvadense é ainda mais prolongada.

Os golos foram marcados por Artur Mira e Nuno Julião.

Contudo, o resultado acaba por ser o menos importante deste treino que permitiu às duas equipas assimilar novos processos e tentar novas abordagens ao jogo.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

2º Jornada, 2ª Fase - Faro do Alentejo 4 - 1 UDCB

Disputou-se na tarde de ontem a 2ª Jornada da 2ª Fase onde a nossa equipa se deslocou até Faro do Alentejo. Ainda sem vencer o Faro do Alentejo nos encontros disputados, sabia-se desde logo que seria um jogo bastante difícil. Aliado a este facto as condições climatéricas não foram as mais apropriadas visto que o terreno de jogo estava bastante pesado e em algumas zonas "alagado". A chuva nunca deu tréguas e o jogo não foi bem jogado.

O Mister José Inverno optou pelo seguinte onze:
- José Cruz
- Nuno Correia
- Dinis Ferro
- André Pontes
- Renato Correia
- Miguel Ramos (c)
- Bernardo Xavier
- Diogo Ferro
- Bruno Alvito
- Mauro Mira
- Fábio Acosta

No banco estavam:
- André Taniça
- André Ramos
- Marcos Parreira
- Paulo Amaro
- Valdemar Moisão
- Duarte Pelado
- Afonso Santos

O jogo começou como seria de esperar de forma muito combativa tal como são todos os jogos entre as duas equipas. Mas também desde cedo se percebeu que o jogo não seria só isso e aos 6 minutos acontece o primeiro golo do jogo. Bernardo Xavier comete falta perto do banco de suplentes e origina uma bola parada que o Faro tentou explorar. O livre é batido, por António Serrano, de forma longa para dentro da pequena área com uma falha de comunicação a desconcentrar os nossos jogadores e sem que o nosso guarda-redes conseguisse segurar a bola esta passou por baixo das pernas e entrou na baliza. Lance caricato mas que demonstra que não seria uma partida fácil de futebol visto as condicionantes.
Após o golo a nossa equipa tentou responder e o Faro pareceu tentar controlar o jogo. No entanto, dez minutos depois nova bola parada. Livre descaído sobre a direita da defensiva do Faro, Miguel Ramos bate ao segundo poste, André Pontes e Renato Correia disputou a bola no ar com os defesas do Faro e a bola acaba por ser tocada para o primeiro poste onde se estava Bernardo Xavier, solto de marcação, a encostar de cabeça para o golo do empate.
No lance seguinte, ataque organizado do Faro com desmarcação do seu extremo esquerdo que acaba por ser derrubado por André Pontes. O árbitro não assinala a grande penalidade mas sim canto. Na sequência do canto a bola é enviada para o primeiro poste com o central João Baião a desviar e a fazer o 2-1.
O jogo acalmou um pouco e a única jogada a registar antes do intervalo foi mesmo outro golo para a equipa do Faro. Surge através de um cruzamento da direita com o jogador do Faro, Eddy, a receber sozinho e a rematar para o poste mais distante.
O jogo foi para intervalo com 3-1.

Na segunda parte o jogo foi mais pobre. O Faro não procurava tanto a baliza e limitava-se a controlar o jogo e estancar as tentativas de ataque da nossa equipa. Os treinadores fizeram as alterações habituais. No lado do Faro procurava-se refrescar algumas posições enquanto que o Mister José tentava dar um carácter mais ofensivo à equipa mas nunca surtindo realmente efeito.
O único golo desta segunda parte é feito por Ricardo Vargas após um bom lance de ataque que termina em confusão dentro da área e o Ricardo a aproveitar. Este mesmo jogador acabaria por desperdiçar uma grande penalidade, bem assinalada pelo árbitro a punir uma falta do Dinis Ferro, ao enviar a bola por cima da barra.

Homem do Jogo: Eddy - Jogador rápido e com qualidade técnica a cima da média. Marcou apenas um golo mas foi muito influente na manobra da equipa. Poderá tornar-se num bom jogador se conseguir aliar as suas capacidades a um melhor poder de decisão ao nível do passe.

Trio de Arbitragem: Boa arbitragem num jogo que poderia ter sido extremamente difícil de ajuizar.

Notas aos Jogadores:
- José Cruz - Não esteve particularmente feliz neste jogo.
- Nuno Correia - Lutou mas não conseguiu mais.
- Dinis Ferro - Algumas vezes mal posicionado e algo displicente na abordagem aos lances quer defensivos quer ao nível da progressão com bola.
- André Pontes - Um dos mais inconformados tentava ser o pronto-socorro da defesa mas também se precipitou.
- Renato Correia - Não esteve ao nível do jogo.
- Miguel Ramos (c) - Algo apagado como a restante equipa.
- Bernardo Xavier - Marcou o golo mas voltou a falhar no capítulo do passe.
- Diogo Ferro - Voltou a exagerar nos dribles individuais quando se pedia que a bola corresse e não os jogadores. Acrescentou pouco à equipa.
- Bruno Alvito - Não esteve nos seus dias.
- Mauro Mira - Mais uma exibição apagada do Mauro que parece não estar com a vontade do inicio de época.
- Fábio Acosta - Não conseguiu importunar os seus marcadores de serviço e não esteve bem a jogar de costas para a baliza. Saiu ao intervalo.
- André Ramos - Entrou com o resultado já feito.
- Marcos Parreira - Substituiu o Renato e não virou a cara à luta.
- Paulo Amaro - Tentou circular a bola mas teve pouco tempo.
- Valdemar Moisão - Entrou nos minutos finais.
- Duarte Pelado - Passou ao lado do jogo. Correu mas a bola nunca lhe chegou.
- Afonso Santos - Entrou para a frente de ataque para tentar lutar não só mas também pelo jogo aéreo.

Não se realizou a entrevista habitual por causa da intempérie que se fazia sentir, muito frio e chuva.

Em suma, exibição pouco conseguida das duas equipas com um terreno que não ajudou. No entanto, a vitória é inteiramente justa para os homens do Faro do Alentejo que mesmo não se exibindo ao seu nível habitual conseguiram marcar 4 golos e por isso mereceram a vitória.

No próximo fim de semana a nossa equipa descansa e certamente aproveitará para tentar melhorar aspectos do seu jogo para conseguir melhores resultados.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

1º Jornada, 2ª Fase - UDCB 0-0 Serrano FC

Foi na tarde de ontem com bastante vento e frio que se disputou o primeiro jogo da segunda fase. A equipa visitante viajou desde São Marcos da Serra percorrendo mais de 100 Km até à Vila de Beringel. Previa-se um jogo bastante intenso onde nenhuma das equipas quereria perder pontos.


O onze inicial da nossa equipa foi:
- André Taniça
- Nuno Correia
- Afonso Santos
- Cláudio Ramos (c)
- Renato Correia
- Miguel Ramos
- Dinis Ferro
- Diogo Ferro
- Artur Mira
- Duarte Pelado
- Mauro Mira

No banco estavam:
- José Cruz
- Pedro Veiga
- Bernardo Xavier
- Fábio Acosta
- Bruno Alvito
- Nuno Julião
- Paulo Amaro


A partida iniciou-se com, sensivelmente, 10 minutos de atraso por factores que nos são alheios. Nos primeiros minutos de jogo notou-se que as duas equipas estavam receosas sobre aquilo que o adversário podia fazer e por isso o jogo começou numa toada morna sem grandes lances dignos de registo. A bola circulava sobretudo na zona central do campo onde os jogadores que pisavam estes terrenos lutavam pela sua posse.
A primeira e única oportunidade da primeira parte surge perto dos 20 minutos num lance algo confuso após um canto onde o Dinis Ferro desvia a bola e esta acaba por roçar sobre a barra.
Esta primeira metade não teve mais ocasiões de perigo visto as duas equipas estarem bem encaixadas e as defensivas prevalecerem sempre em relação aos atacantes.


Na segunda parte o jogo não foi melhor. O árbitro da partida apitou demasiadas vezes o que também não abonou a favor do espectáculo. O Serrano por uma ou duas vezes tentou assentar e instalar-se no meio campo Beringelense mas o seu jogo também não estava a fluir o que permitia que os nossos atletas recuperassem a bola e rapidamente executassem contra-ataques metendo em sentido o adversário para o perigo que poderia daí surgir.
As bolas paradas tais como cantos e livres também não estavam a sair para ambas e o jogo foi decorrendo naturalmente para o seu final. Referir que o árbitro mostrou bastantes cartões amarelos e expulsou, quando faltavam 10/15 minutos para o apito final, um jogador do Serrano por acumulação.
Mesmo em superioridade a nossa equipa não mostrou vontade em querer ganhar o jogo, sendo que uma ou outra alteração de cariz mais ofensivo poderia ter agitado o jogo até ao fim o que não se sucedeu.

Homem do Jogo: Flávio Silva (Nº 4 do Serrano) - Difícil apontar alguém para melhor em campo quando se esperava outro tipo de jogo com mais ritmo e emoção. No entanto, esta nomeação vai para este atleta que durante todo o tempo de jogo esteve sempre interventivo conseguindo superiorizar-se nos duelos individuais defensivos apenas pecando no transporte e progressão com bola onde revelou algumas dificuldades. 

Trio de Arbitragem: Apitou muito, talvez demasiado mas quase sempre bem. Utilizou esta estratégia para segurar e conduzir o jogo sem sobressaltos, caso contrário, o jogo poderia ter ficado mais rígido e poderia ter causado problemas. 

Notas aos Jogadores:
- André Taniça - Foi chamado por algumas vezes apenas para encaixar o esférico no seu tronco.
- Nuno Correia - Boa exibição.
- Afonso Santos - Esteve sempre bem posicionado interceptando as bolas e devolvendo aos colegas.
- Cláudio Ramos (c) - A organização defensiva da equipa fica bem melhor quando ele está presente.
- Renato Correia - Exibição tranquila a lateral esquerdo.
- Miguel Ramos - Fez o que lhe competia e conseguiu com os seus companheiros impedir as incursões do adversário.
- Dinis Ferro - Esteve mais ativo e bem melhor que nos jogos anteriores. Falhou o golo por pouco.
- Diogo Ferro - Apenas a terceira aparição do Diogo. Pode ser um jogador influente mas adorna os lances em demasia. Denota-se falta de ritmo competitivo.
- Artur Mira - Esteve sempre à procura do seu espaço nas costas dos adversários e quando isso não aparecia baixava para receber a bola. A equipa fica mais perigosa com ele em campo.
- Duarte Pelado - Possui características que podem causar estragos neste campeonato mas usou e abusou das iniciativas individuais o que lhe valeu a substituição.
- Mauro Mira - Exibição para esquecer deste jovem que regressou ao ativo após 5 partidas de suspensão. Esteve bastante apagado.
- Bernardo Xavier - Entrou a meio da segunda parte, conseguiu recuperar várias vezes a bola mas passou algumas vezes de forma deficiente para os colegas de equipa.
- Bruno Alvito - Durante o tempo que esteve em campo não conseguiu marcar a diferença.
- Nuno Julião - A sua entrada não alterou o rumo dos acontecimentos.

Partida algo fraca. Esperava-se muito mais dos intervenientes, quer por parte do Serrano que foi o Campeão Distrital o ano passado,mas pareceu vir a Beringel contando com este ponto pois pouco fez para tentar ganhar o jogo. Ou por outro lado, a nossa equipa que não mostrou a garra e o querer habituais pois mesmo com mais um elemento pareceu gostar deste empate.

Próximo fim de semana, deslocação difícil a Faro do Alentejo que descansou nesta jornada.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Calendário da 2ª Fase do Campeonato


Balanço da 1º Fase do Campeonato

Terminou este fim de semana a primeira fase do campeonato. A nossa equipa ficou no 2º lugar do Grupo A e aqui fica o balanço desta primeira fase.

Jogos disputados:
1 - UDCB 3 - 2 São Matias
2 - Mombeja 0 - 2 UDCB
3 - UDCB 3 - 2 Jungeiros
4 - Figueirense 1 - 0 UDCB
5 - UDCB 1 - 4 Faro do Alentejo
6 - São Matias 2 - 2 UDCB
7 - UDCB 3 - 0 Mombeja
8 - Jungeiros 0 - 3 UDCB
9 - UDCB 3 - 0 Figueirense
10 - Faro do Alentejo 1 - 0 UDCB

Factos:
- 10 jogos disputados
- 6 vitórias
- 1 empate
- 3 derrotas
- 20 golos marcados
- 12 golos sofridos
- Melhores marcadores: Artur Mira e Duarte Pelado (5 golos)

A equipa perdeu os dois encontros com o campeão de série Faro do Alentejo e ainda no terreno do Figueirense. Apenas teve um empate e foi no inicio da segunda volta no terreno do São Matias.

A equipa iniciou o campeonato a sofrer golos em quase todos os jogos mas melhorou defensivamente e esse registo veio a melhorar ao longo da competição.
Veja-se: 
1º volta - 9 golos sofridos
2º volta - 3 golos sofridos

Referir também que a equipa apenas não conseguiu marcar golos em dois jogos: Faro e Figueirense, fora de casa, os quais perdeu pela margem mínima, o que demonstra que a equipa costuma marcar golos e poderá marcar a qualquer adversário.

O Artur Mira e o Duarte Pelado marcaram metade dos golos da equipa o que diz bem da importância destes jogadores para a equipa. Obviamente que eles não marcam os golos sozinhos, ou seja, o colectivo é mais importante que as individualidades.

No próximo post iremos colocar aqui o grupo da 2º Fase do Campeonato e respectivo Calendário