domingo, 24 de janeiro de 2016

10ª Jornada - Faro do Alentejo 1 - 0 UDCB

Decorreu na tarde deste sábado que passou o jogo relativo à 10º jornada, última jornada da primeira fase. Contudo, voltamos a frisar que falta disputar uma partida em atraso relativa à 7º jornada e que será disputada no próximo sábado: UDCB - Mombeja.
Estava um dia espectacular para a prática da modalidade. O sol quis participar e o vento que é natural se sentir no Campo de Futebol em Faro esteve ausente. Estavam assim reunidas todas as condições para uma bela partida de futebol com muito público presente não fosse este o jogo que envolvia o 1º e 2º classificados e que, em caso de vitória caseira, daria o título de campeão de série ao Faro do Alentejo.

Sem poder contar com alguns elementos preponderantes como é o caso do Artur Mira, o Mister José Inverno optou pelo seguinte 11:
- José Cruz
- Marcos Parreira
- Cláudio Ramos (c)
- Afonso Santos 
- Renato Correia
- Miguel Ramos
- Dinis Ferro
- Bernardo Xavier
- Bruno Alvito
- Nuno Julião
- Duarte Pelado

No banco de suplentes estavam:
- André Taniça
- André Ramos
- Pedro Veiga
- Fábio Acosta
- Paulo Amaro
- Valdemar Moisão
- Vítor Mira

O jogo iniciou-se e desde logo se percebeu como seria o jogo. Mais organização ofensiva do Faro e mais contra-ataque por parte da nossa equipa. O Faro controlava o jogo a seu belo prazer e nos primeiros 15/20 minutos criou duas oportunidades idênticas sendo que na primeira José Cruz defendeu e na segunda, o avançado do Faro rematou torto para fora. A nossa equipa abusou do "futebol directo" nunca criando problemas à dupla defensiva composta por São Brás e João Baião que de frente para os lances estiveram sempre em vantagem na disputa individual.
O Faro do Alentejo organizava o jogo sobretudo na zona defensiva central por intermédio dos 3 Ex-Sporting Cuba - Vargas, Gatinho e António Jorge, com este último a ser o real motor e desequilibrador do jogo estando presente em todas as zonas do terreno de jogo e sendo um quebra cabeças para a nossa defensiva. Os laterais gostavam de incorporar-se no ataque e descuravam um pouco as suas costas.
Os únicos dois lances da primeira parte onde poderia ter surgido o golo da nossa equipa foram ambos protagonizados por Duarte Pelado, sendo que no primeiro tentou o golo quando tinha 1 ou 2 companheiros de equipa em melhor posição - faltou poder de decisão; no segundo, numa jogada de insistência com um cruzamento traiçoeiro com vários homens a passar à frente da bola sem conseguir tocar e esta raspa no poste da baliza de José Borracha.
A primeira parte amornou e o jogo foi para intervalo pouco tempo depois.

Na segunda parte mais do mesmo. À medida que o tempo ia passando acentuava-se o controlo da equipa da casa. E se na primeira parte os nossos homens da frente ainda tentavam disputar os lances e importunar a defensiva do Faro, na segunda isso já não se verificou estando completamente amorfos e sem intervenções no jogo.
A meio desta metade surge o golo por intermédio do inevitável António Jorge que descaído sobre a direita da nossa defesa, em posição privilegiada, flecte para o centro do terreno e dispara rasteiro e colocado para o único golo da partida.
Este momento despoletou de uma onda de substituições por parte das duas equipas que em nada ajudou o jogo com muitas paragens e sem momentos de grande interesse até final.
Fica para a história o resultado de um 1-0 e o título de campeão de série para os homens de Faro do Alentejo.

Homem do Jogo: António Jorge - Ele passa, dribla, remata, desmarca-se e lê o jogo como poucos neste campeonato. Custa a acreditar como não existe uma equipa na 1ª/2ª distrital que queira contar com um elemento com uma regularidade incrível pois raramente joga mal. Ou isso ou foi uma opção pessoal jogar esta temporada em Faro do Alentejo.

Trio de Arbitragem: Talvez tenha ficado uma grande penalidade por assinalar contra a nossa equipa na primeira parte mas, de resto, sem grandes erros que levassem os jogadores a protestar veemente as suas decisões. Uma boa arbitragem pois souberam controlar o jogo sem sobressaltos.

Notas aos Jogadores:
- José Cruz - Apenas batido no lance do golo. Teve algumas boas intervenções mas não demonstrou muita segurança/confiança a sair dos postes. 
- Marcos Parreira - Sempre concentrado tentou cortar todas as incursões pelo seu lado. Faltou apenas o lance que originou o golo.
- Cláudio Ramos (c) - Dá outra segurança defensiva à equipa é certo. Mas impossibilita que a equipa tente jogar de pé para pé, um futebol apoiado com outra organização. Abusa um pouco no futebol directo sobretudo através de livres perto da linha do meio-campo.
- Afonso Santos - Exibição um pouco manchada pela falha na intercepção da bola no passe que desmarcou António Jorge para o golo do Faro.
- Renato Correia - Até sair lesionado fez o seu jogo mas uns furos abaixo das exibições recentes.
- Miguel Ramos - Sempre combativo mas não conseguiu superiorizar-se aos seus adversários directos.
- Dinis Ferro - Tal como o seu colega de equipa perdeu muitas vezes os lances divididos e nunca conseguiu ser importante.
- Bernardo Xavier - Talvez o que mais se destacou do trio do meio-campo mas também ele não conseguiu encaixar no meio-campo adversário e ser preponderante para a nossa equipa.
- Bruno Alvito - Esteve muito ativo na primeira parte e muito menos na segunda.
- Nuno Julião - Jogou em sensivelmente 4 posições neste jogo e demonstra ser uma jogador competente a defender e aguerrido. Contudo, precipita-se facilmente com a bola nos pés não decidindo, por vezes, da melhor forma.
- Duarte Pelado - Foram dele as duas melhores ocasiões mas, esta tarde, não decidiu bem os lances definindo quase sempre mal as suas acções.
- André Ramos - Entrou na partida com o resultado a favor do Faro e não conseguiu alterar o rumo dos acontecimentos.
- Pedro Veiga - Entrou para uma posição que não é habitual. Esforçou-se ao máximo mas nunca teve uma oportunidade para algo mais.
- Fábio Acosta - Jogou os últimos minutos da partida sem acontecimentos a registar.

A flash interview não foi realizada pois registava-se muita "confusão" e barulho perto dos intervenientes com os adeptos do Faro a festejar este feito.

Em suma, uma partida de controlo absoluto do Faro do Alentejo que foi sempre melhor equipa e mereceu não só os 3 pontos como o título conquistado. Quanto a nós resta-nos continuar a nossa caminhada: sermos melhores mas sobretudo tentar a superar-nos contra equipas teoricamente mais fortes.

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