terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Resumo do Trindade vs Beringelense

A nossa equipa deslocou-se à Trindade desfalcada com a ausência de 4 jogadores que costumam ser titulares. O nosso capitão Mário Neves, o Daniel, o Fernando (que agora ocupa a posição de treinador adjunto do Aljustrelense e desde já os nossos parabéns) e também o avançado David foram as principais ausências. Outra das ausências foi o defesa central João Godinho que apesar de não ser um habitual titular nos últimos jogos é sempre uma opção válida.

Foi com estas limitações que o treinador Pedro Xavier auxiliado pelo José Inverno escalaram o seguinte onze inicial:
-Rúben Carapeto, Pedro Veiga, Cláudio Ramos (c), Edgar Carapeto, José Torrado, Ricardo Borges, José Rolim, André Ramos, Marco Dias, Vítor Galvão e Tiago Trombinhas.

Suplentes:
-Hélder, José Miguel, Dionísio e Miguel Reis.


1ª Parte

O jogo começou com um certo equilíbrio marcado pela luta ao meio campo e com ambas as equipas a conhecerem-se, passada essa fase a Trindade a jogar em casa começou a assumir mais o jogo e através dos seus extremos chegaram a nossa área com bastante perigo mas sem conseguir concretizar. A nossa equipa jogava agora mais em contra-ataque e sempre que podia tentava chegar ao golo, prova disso foi uma jogada em que o guarda-redes da Trindade se conseguiu antecipar ao nosso avançado Tiago que já se encontrava dentro da pequena área para inaugurar o marcador. Na marcação de um livre indirecto a Trindade esteve mais uma vez perto do golo numa bola que passou junto ao segundo poste da baliza defendida por Rúben Carapeto.
Chegámos então ao intervalo com o marcador a registar o nulo.

2ª Parte

Para o inicio do segundo tempo, Tiago Trombinhas deu o lugar ao Miguel que ocupou a mesma posição que vinha sendo ocupada pelo Tiago. Este período foi bastante idêntico ao período final na primeira parte em que a Trindade tinha mais posse de bola mas contra uma equipa compacta e unida como foi a nossa não eram muitas as ocasiões de golo que dispunham. A nossa equipa continuava a tentar chegar ao golo, através de rápidos contra-ataques sobretudo por Vítor Galvão que se encontrou muito activo neste jogo. Com o avançar do tempo a nossa equipa começou a demonstrar grande desgaste fruto da paragem no campeonato e a Trindade estava cada vez mais perigosa e tentámos refrescar a equipa através das entradas de José Miguel e Dionísio para os lugares de Pedro Veiga e Rolim.
A Trindade continuava a ser a equipa com sinal mais e criava agora bastante perigo na nossa área, um dos lances mais perigosos foi um remate após um canto de um jogador da Trindade que apenas não entrou a nossa baliza pois foi de encontro ao poste. Nos últimos minutos quando a Trindade estava a dar o tudo por tudo e se encontrava balançada para o ataque, Dionísio viu-se isolado perante o guarda-redes num dos nossos contra-ataques mas que não conseguiu bater o guarda-redes que defendeu para canto. Mais tarde, mais um remate de Dioníso mas que desta vez não acertou no alvo.

Acabámos o jogo com o sentimento que podíamos ter saído da Trindade com os 3 pontos pois ficámos com os últimos lances do jogo no pensamento. Mas após a análise mais a frio todos concordamos que a vitória tinha sido um resultado injusto pois a equipa da Trindade foi sempre a equipa com mais bola e que teve mais oportunidades de golo. O empate veio assim premiar a união, organização e capacidade de sofrimento da nossa equipa e por outro lado penaliza a equipa da Trindade pela falta de eficácia.


André Ramos

4 comentários:

  1. Bom jogo, gostei de ver a equipa a funcionar como um todo. Defenderam bem o vosso meio-campo, com alguma dificuldade em partir para a frente, grande parte por culpa de algumas ausências fundamentais. Porém, notam-se melhorias a todos os níveis. Continuem com o excelente trabalho ^^,

    Nuno Grazina

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  2. excelente resumo, feito com grande imparcialidade o que e raro hoje em dia, gostei.

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  3. Concordo com a tua análise ao jogo André.

    Creio que nos 1ºs 15 minutos estivemos bem, algo que já não posso dizer do segundo quarto de hora da partida.
    A partir dai estivemos mal, não conseguíamos segurar a bola e a nossa agressividade defensiva deixou muito a desejar (talvez por sermos das poucas equipas no INATEL que recorre pouca à falta), tivemos imensa dificuldade em travar os alas da Trindade, o que gerou algumas situações de perigo para a nossa baliza.

    Penso que na 2ª estivemos melhor, apesar da Trindade continuar a dominar o jogo, estivemos melhor a nível defensivo, mais estáveis, não permitimos tantas incursões adversárias à nossa área.

    No entanto, acredito que se quisermos ir mais longe neste campeonato INATEL, temos que melhorar a nossa qualidade de passe, sobretudo não apostar tanto nas bolas aéreas.
    Havia alturas em que a qualidade do jogo caiu drasticamente devido a isso, parecia que estávamos a jogar "ping-pong".

    No que toca ao plano individual, gostei particularmente da exibição do Cláudio Ramos.
    Sempre muito seguro, a jogar simples, pela certa, com uma excelente capacidade de desarme.
    Um dos factores de sucesso do Beringelense esta época são os seus centrais, tanto o Cláudio como o Edgar, são centrais muito consistentes e completam-se dentro de campo.

    Em suma:
    Resultado positivo, exibição não tão positiva, apesar de jogarmos no terreno do adversário acredito que podemos fazer bem melhor, mesmo com tantas ausências.

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  4. claudio um central consistente?? Que loucura!!! Pau com fartura é o que é.

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